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ROI da Gestão de Viagens: Calculando o Retorno do Investimento

  • 29 maio, 2025

Descubra como mensurar o retorno financeiro de investir em uma gestão de viagens corporativas eficiente e como justificar a adoção de novas tecnologias para sua diretoria.

Introdução: Além do Controle de Custos

Quando falamos em gestão de viagens corporativas, a primeira associação que muitos executivos fazem é com “redução de custos”. Embora economizar seja um objetivo importante, uma visão puramente focada em corte de despesas pode ser limitante e até contraproducente.

A verdadeira questão que gestores financeiros, diretores e CEOs deveriam estar fazendo é: “Qual o retorno sobre o investimento (ROI) que obtemos com nossa gestão de viagens?”

Neste artigo, vamos explorar como calcular o ROI da gestão de viagens corporativas, considerando não apenas economias diretas, mas também ganhos de produtividade, satisfação dos colaboradores e vantagens estratégicas. Você aprenderá métodos práticos para quantificar benefícios, justificar investimentos em tecnologia e demonstrar o valor de uma gestão eficiente para sua organização.

Por que Calcular o ROI da Gestão de Viagens?

Antes de mergulharmos nos cálculos, é importante entender por que o ROI da gestão de viagens merece atenção especial:

1.    Viagens são um investimento significativo: para muitas empresas, as despesas com viagens representam o segundo ou terceiro maior custo controlável, atrás apenas de folha de pagamento e, em alguns casos, tecnologia.

2.    Decisões baseadas em dados: o cálculo do ROI permite tomar decisões fundamentadas sobre investimentos em ferramentas, processos e políticas de viagens.

3.    Justificativa para stakeholders: demonstrar o retorno financeiro facilita a aprovação de projetos de melhoria na gestão de viagens pela diretoria.

4.    Visão holística: considerar o ROI força a análise de benefícios além da simples redução de custos, como produtividade e satisfação dos colaboradores.

5.    Benchmark e melhoria contínua: estabelecer métricas de ROI permite comparar performance ao longo do tempo e com outras empresas do setor.

Componentes do ROI em Gestão de Viagens

O ROI da gestão de viagens corporativas é composto por diversos elementos que podem ser agrupados em três categorias principais:

1. Economias Diretas

São os ganhos financeiros mais facilmente mensuráveis, resultantes de:

•      Redução nas tarifas: economia obtida através de negociações com fornecedores, acesso a tarifas corporativas e compras antecipadas.

•      Eliminação de despesas fora da política: economia gerada pela maior conformidade com as regras estabelecidas.

•      Redução de taxas de transação: economia em taxas de serviço e intermediação.

•      Otimização de rotas e itinerários: economia com escolhas mais eficientes de conexões e horários.

2. Ganhos de Eficiência Operacional

Representam economias indiretas relacionadas a processos:

•      Redução do tempo administrativo: menos horas dedicadas a processos manuais de reserva, aprovação e reembolso.

•      Automação de tarefas: eliminação de etapas manuais através de tecnologia.

•      Centralização de informações: menos tempo gasto buscando dados em múltiplos sistemas.

•      Prevenção de erros e fraudes: redução de custos associados a correções e investigações.

3. Benefícios Estratégicos e Intangíveis

São ganhos mais difíceis de quantificar, mas igualmente importantes:

•      Aumento da produtividade dos viajantes: melhores condições de viagem resultam em maior rendimento.

•      Satisfação e retenção de talentos: processos eficientes e políticas adequadas impactam positivamente a experiência do colaborador.

•      Segurança e duty of care: melhor capacidade de localizar e assistir colaboradores em situações de emergência.

•      Sustentabilidade: redução da pegada de carbono e alinhamento com objetivos ESG.

•      Dados para decisões estratégicas: insights que permitem otimizar a distribuição geográfica de equipes e recursos.

Como Calcular o ROI da Gestão de Viagens: Metodologia Prática

Vamos agora apresentar uma metodologia passo a passo para calcular o ROI da gestão de viagens corporativas, incluindo uma fórmula adaptada à realidade deste tipo de investimento.

Fórmula Básica do ROI

A fórmula tradicional do ROI é:

ROI = (Ganho obtido – Investimento) / Investimento × 100%

Para gestão de viagens, podemos adaptar esta fórmula para:

ROI Gestão de Viagens = (Economias Diretas + Ganhos de Eficiência + Benefícios Estratégicos – Custo da Solução) / Custo da Solução × 100%

Passo 1: Quantificar o Investimento (Custo da Solução)

Comece identificando todos os custos associados à implementação e manutenção da sua solução de gestão de viagens:

•      Custos de tecnologia: licenças de software, implementação, customizações, manutenção.

•      Custos de pessoal: equipe interna dedicada à gestão de viagens.

•      Custos de serviço: taxas de agências ou TMCs (Travel Management Companies).

•      Custos de treinamento: capacitação de usuários e administradores.

•      Outros custos: consultoria, integração com outros sistemas, etc.

Exemplo: 

– Licença anual de plataforma de gestão de viagens: R$ 120.000 

– Custo de implementação (único): R$ 50.000 (amortizado em 3 anos = R$ 16.667/ano) 

– Taxas de serviço da TMC: R$ 8.000/ano 

– Treinamento anual: R$ 15.000 

– Total do investimento anual: R$ 159.667 

Passo 2: Calcular as Economias Diretas

Quantifique as economias financeiras diretas obtidas com a solução:

•      Economia em tarifas: compare o custo médio de passagens, hotéis e aluguel de carros antes e depois da implementação.

•      Economia em compliance: calcule a redução de gastos fora da política.

•      Economia em taxas: compare as taxas de transação anteriores com as atuais.

Exemplo: 

– Redução média de 15% em tarifas aéreas (base anual de R$ 1.000.000): R$ 150.000 

– Redução de 80% em despesas fora da política (base de R$ 100.000): R$ 80.000 

– Economia em taxas de transação: R$ 30.000 

– Total de economias diretas: R$ 260.000

Passo 3: Estimar os Ganhos de Eficiência Operacional

Calcule o valor do tempo economizado em processos administrativos:

1.    Identifique as tarefas que foram otimizadas ou automatizadas

2.    Estime o tempo economizado por tarefa

3.    Multiplique pelo número de ocorrências anuais

4.    Multiplique pelo custo médio por hora dos profissionais envolvidos

Exemplo: 

– Tempo economizado em reservas: 20 min × 500 reservas/ano = 167 horas 

– Tempo economizado em aprovações: 10 min × 500 reservas/ano = 83 horas 

– Tempo economizado em reembolsos: 30 min × 400 reembolsos/ano = 200 horas 

– Total: 450 horas × custo médio de R$ 100/hora = R$ 45.000

Passo 4: Valorar os Benefícios Estratégicos

Esta é a parte mais desafiadora, pois envolve benefícios menos tangíveis. Algumas abordagens:

•      Produtividade do viajante: Estime o valor do tempo economizado com melhores itinerários e menos problemas durante a viagem.

•      Retenção de talentos: Calcule o custo evitado de rotatividade atribuível à melhor experiência de viagem.

•      Duty of care: Estime o valor da redução de riscos e melhor capacidade de resposta a emergências.

Exemplo: 

– Aumento de produtividade dos viajantes (1 hora por viagem × 500 viagens × R$ 150/hora): R$ 75.000 

– Redução de custos com rotatividade (estimativa conservadora): R$ 30.000 

– Valor da melhor gestão de riscos (estimativa): R$ 20.000 

– Total de benefícios estratégicos: R$ 125.000

Passo 5: Calcular o ROI Final

✅ Versão revisada:

Passo 5: Calcular o ROI Final
Aplique a fórmula adaptada:
ROI = (Economias Diretas + Ganhos de Eficiência + Benefícios Estratégicos – Custo da Solução) / Custo da Solução × 100%

Exemplo:
ROI = (R$ 260.000 + R$ 45.000 + R$ 125.000 – R$ 159.667) / R$ 159.667 × 100%
ROI = R$ 270.333 / R$ 159.667 × 100%
ROI = 169,3%

Resultado:
✅ ROI = 169,3%
Isso significa que, para cada R$ 1,00 investido, a empresa obtém aproximadamente R$ 2,69 em retorno total — sendo R$ 1,69 de ganho líquido.

Como Justificar o Investimento em Tecnologia de Viagens

Agora que você sabe calcular o ROI, como utilizar esses dados para justificar investimentos em novas tecnologias de gestão de viagens? Aqui estão algumas estratégias eficazes:

1. Apresente Cenários Comparativos

Desenvolva três cenários para apresentar à diretoria: 

– Cenário atual: mantenha os processos e tecnologias existentes 

– Cenário conservador: implemente a nova solução com estimativas conservadoras de benefícios

 – Cenário otimista: Implemente a nova solução com todo o potencial de benefícios

2. Destaque o Payback Period

✅ Versão adaptada:

2. Destaque o Payback Period
Calcule quanto tempo levará para o investimento se pagar:
Payback Period = Investimento Total / Economia Anual

No exemplo atualizado:
Payback Period = R$ 159.667 / (R$ 260.000 + R$ 45.000 + R$ 125.000)
Payback Period = R$ 159.667 / R$ 430.000
Payback Period ≈ 0,37 anos (aproximadamente 4,5 meses)

Um payback period tão curto é um argumento poderoso para aprovação — mostra que a solução praticamente se paga sozinha em menos de meio ano.

3. Enfatize Benefícios Além do Financeiro

Mesmo em discussões de ROI, não negligencie aspectos qualitativos importantes: 

– Alinhamento com objetivos estratégicos da empresa; 

– Melhoria na experiência do colaborador; 

– Vantagem competitiva na atração de talentos; 

– Conformidade com requisitos regulatórios;

– Contribuição para metas de sustentabilidade.

4. Apresente um Plano de Implementação Faseado

Reduza a percepção de risco propondo uma abordagem em fases: 

– Fase 1: Prova de conceito com um departamento

– Fase 2: Expansão para áreas prioritárias

– Fase 3: Implementação completa

Isso permite demonstrar resultados iniciais antes de comprometer todo o investimento.

5. Inclua Referências

Fortaleça sua argumentação com: 

–  Referências de outras empresas que implementaram a solução. No 

site da Kontrip, você pode ver quais empresas já contam com a Travel Tech em seu dia a dia.  

– Dados de analistas de mercado sobre tendências em gestão de viagens 

– Feedback de colaboradores sobre os problemas atuais

Erros Comuns ao Calcular o ROI da Gestão de Viagens

Evite estas armadilhas que podem comprometer a credibilidade da sua análise:

1. Focar Apenas em Economias Diretas

Ignorar ganhos de eficiência e benefícios estratégicos subestima significativamente o verdadeiro ROI.

2. Usar Períodos Muito Curtos

Algumas economias e benefícios se manifestam apenas no médio e longo prazo. Considere um horizonte de pelo menos 3 anos para uma análise completa.

3. Ignorar Custos Ocultos

Inclua todos os custos relevantes, como tempo da equipe interna, integrações e manutenção.

4. Superestimar Economias

Seja conservador nas suas estimativas para manter a credibilidade. É melhor surpreender positivamente depois.

5. Não Considerar Riscos

Inclua análises de sensibilidade que mostrem como o ROI seria afetado por diferentes taxas de adoção ou economias menores que o esperado.

Casos Reais: ROI em Gestão de Viagens

Para ilustrar o potencial de retorno, vamos examinar alguns casos reais (com nomes fictícios para preservar a confidencialidade):

Caso 1: Empresa de Tecnologia de Médio Porte

Situação inicial: 

– 200 colaboradores viajantes

 – Gastos anuais com viagens: R$ 2,5 milhões 

– Processo manual de aprovações e reembolsos 

– Sem política de viagens estruturada

Solução implementada: 

– Plataforma integrada de gestão de viagens (similar à Kontrip) 

– Política de viagens formalizada 

– Negociação centralizada com fornecedores

Resultados após 12 meses: 

– Redução de 18% nos gastos diretos: R$ 450.000 

– Economia de 1.200 horas administrativas: R$ 120.000 

– Aumento de produtividade estimado: R$ 200.000 

– Investimento total: R$ 280.000

 – ROI: 175% – Payback: 5,7 meses

Caso 2: Multinacional com Operações no Brasil

Situação inicial: 

– 500 colaboradores viajantes no Brasil 

– Gastos anuais com viagens: R$ 8 milhões 

– TMC tradicional sem ferramentas digitais avançadas 

– Baixa visibilidade sobre gastos totais

Solução implementada: 

– Migração para uma travel tech com atendimento híbrido 

– Implementação de OBT (Online Booking Tool) com alto nível de adoção 

– Dashboard analítico para gestores

Resultados após 12 meses: 

– Redução de 12% nos gastos diretos: R$ 960.000 

– Redução de 70% no tempo de reserva: R$ 350.000 em produtividade 

– Melhoria na experiência do viajante: redução de 30% nas reclamações 

– Investimento total: R$ 650.000 

– ROI: 102% – Payback: 6 meses

Tendências que Impactam o ROI da Gestão de Viagens

O cálculo do ROI deve considerar tendências emergentes que podem afetar tanto os custos quanto os benefícios:

1. Trabalho Híbrido e Distribuído

Com equipes mais distribuídas geograficamente, o padrão de viagens está mudando: 

– Menos viagens frequentes para escritórios centrais 

– Mais encontros periódicos de equipes inteiras 

– Necessidade de políticas específicas para colaboradores remotos 

2. Personalização e Bem-estar

A tendência de personalização está transformando as expectativas dos viajantes: 

– Políticas mais flexíveis que consideram preferências individuais 

– Foco no bem-estar durante a viagem 

– Potencial para maior produtividade e satisfação

3. Integração com Outras Tecnologias

O valor das soluções de gestão de viagens aumenta com a integração: 

– Conexão com sistemas de RH para aprovações baseadas em hierarquia 

– Integração com ERPs para contabilização automática 

– Sincronização com calendários e ferramentas de produtividade

Conclusão: Transformando a Gestão de Viagens de Centro de Custo para Investimento Estratégico

Calcular o ROI da gestão de viagens corporativas é mais do que um exercício financeiro – é uma mudança fundamental de perspectiva. Quando feito corretamente, este cálculo transforma a percepção das viagens corporativas de um simples centro de custo para um investimento estratégico com retorno mensurável.

Os números não mentem: uma gestão de viagens eficiente, apoiada por tecnologia adequada e processos bem desenhados, pode gerar retornos significativos, frequentemente superiores a 80% ao ano, com períodos de payback inferiores a 12 meses.

Ao adotar a metodologia apresentada neste artigo, você estará equipado para justificar investimentos em novas tecnologias de viagens, demonstrar o valor da sua função como gestor de viagens ou financeiro e tomar decisões mais informadas sobre políticas e processos.

Lembre-se: o verdadeiro valor de uma gestão de viagens eficiente vai muito além da economia direta. Está na produtividade dos seus colaboradores, na qualidade das relações comerciais estabelecidas durante as viagens e na capacidade da sua empresa de operar globalmente com agilidade e eficiência.


Este artigo faz parte da série de conteúdos da Kontrip para ajudar empresas a otimizarem sua gestão de viagens corporativas. Para mais informações, visite kontrip.com.br.

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