Nos últimos anos, o universo das viagens corporativas passou por uma transformação significativa. A digitalização dos processos, o avanço da Inteligência Artificial e o foco crescente em sustentabilidade e eficiência fizeram surgir novas formas de gerenciar deslocamentos corporativos. Nesse contexto, dois modelos se destacam: as OBTs (Online Booking Tools) e as TMCs (Travel Management Companies) tradicionais.
Com funções que muitas vezes se complementam, entender as diferenças e os benefícios de cada um é essencial para empresas que desejam tomar decisões estratégicas e alinhadas à nova realidade corporativa.
OBTs: autonomia, agilidade e controle de dados
As OBTs surgiram como plataformas digitais que permitem às empresas centralizar e automatizar todo o processo de reserva e gestão de viagens. Em 2025, essas ferramentas estão mais robustas do que nunca: integradas a sistemas de gestão financeira, com políticas corporativas parametrizadas e relatórios inteligentes baseados em IA.
A principal vantagem está na autonomia do usuário corporativo — colaboradores podem reservar voos, hospedagens e transportes dentro das diretrizes da empresa, em um ambiente digital rápido e intuitivo. Além disso, o acesso em tempo real a dados de gastos, emissões de carbono e padrões de viagem permite decisões mais ágeis e inteligentes.
Outro ponto de destaque é a redução de custos operacionais. Ao automatizar tarefas antes manuais, como aprovações e conciliações, as OBTs eliminam gargalos e oferecem visibilidade total sobre o orçamento destinado às viagens.
TMCs: atendimento humano e gestão estratégica
As TMCs, por outro lado, continuam desempenhando um papel fundamental. Mesmo diante da digitalização, o atendimento humano e a experiência consultiva que oferecem permanecem como diferenciais competitivos.
Essas empresas gerenciam contratos com fornecedores, negociam tarifas, acompanham tendências de mercado e oferecem suporte personalizado em situações críticas, como cancelamentos, imprevistos ou remarcações complexas. Em tempos de volatilidade — como eventos climáticos ou oscilações cambiais —, a presença de um agente especializado pode representar a diferença entre uma operação eficiente e um prejuízo significativo.
Além disso, as TMCs têm investido fortemente em tecnologia, buscando integrar o melhor dos dois mundos: plataformas digitais associadas à expertise humana. Essa combinação tem dado origem a modelos híbridos de gestão, cada vez mais comuns em grandes corporações.
O futuro é híbrido: tecnologia e consultoria lado a lado
O cenário de 2025 aponta para uma tendência clara: a integração entre OBTs e TMCs. As empresas não precisam escolher entre automação e atendimento personalizado — elas podem (e devem) combinar ambos.
Enquanto as OBTs garantem velocidade e controle, as TMCs oferecem estratégia e suporte em situações que exigem intervenção humana. Essa parceria fortalece o ecossistema de viagens corporativas e coloca o viajante no centro da experiência, sem abrir mão da eficiência financeira.
Mais do que optar entre uma ferramenta ou uma agência, as empresas modernas devem enxergar a gestão de viagens como parte da sua estratégia global. Integrar tecnologia e consultoria é o caminho para obter eficiência operacional, economia e segurança.
Na Kontrip, você encontra conteúdos que ajudam a entender o futuro da mobilidade corporativa e como as novas soluções estão redesenhando o mercado. Continue acompanhando os próximos conteúdos do blog para transformar a maneira como sua empresa viaja.